Barra Mansa é destaque do Sul Fluminense no Ãndice de Progresso Social (IPS) de 2025. A cidade de 181.688 habitantes ocupa a 2ª posição entre as 15 da região. Entre os 92 municÃpios do Rio de Janeiro, é o 9º do ranking. Realizado pelo Instituto Imazon, o levantamento mede o desempenho social e ambiental dos municÃpios.
A metodologia é composta por 57 indicadores sociais e ambientais de fontes públicas. Estes indicadores são agregados em um Ãndice geral com nota de 0 a 100 em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades. Há outros 12 componentes dentro de cada categoria.
Barra Mansa obteve nota 64,47 e tem como pontos fortes: acesso a programas de desenvolvimento humano; ações para direitos de minorias; acesso à cultura, esporte e lazer; áreas verdes urbanas; Ãndice de vulnerabilidade climática dos municÃpios; e nota mediana no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A cidade está à frente de Rio Claro (3° lugar / nota 63,94 ), Volta Redonda (4° / 63,93), Itatiaia (5° / 63,57), Três Rios (6° / 63,18). Em primeiro está Resende, com nota 67,37.
– Ficamos felizes de nos destacarmos no IPS e de poder, através desse Ãndice, constatar que as polÃticas públicas estão funcionando na área de programas de direitos humanos e ações para as minorias. Principalmente, poder visualizar onde é necessário investirmos com mais urgência, ampliando o olhar sobre questões que não são explicadas apenas através de indicadores econômicos. Assim, podemos nos dedicar à s polÃticas públicas voltadas ao bem-estar social de forma ampla e integrada – destacou o prefeito Luiz Furlani.
A metodologia é baseada no padrão internacional do Ãndice. A escolha dos 57 indicadores usados no cálculo obedece a critérios como relevância social ou ambiental, foco em resultados, uso de dados públicos e confiáveis, atualizados e disponÃveis para, pelo menos, 95% dos municÃpios do paÃs. Cada dado passa por uma modelagem estatÃstica detalhada, que inclui normalização, verificação de qualidade, definição de valores de referência e aplicação de pesos definidos por Análise de Componentes Principais (ACP).
As fontes utilizadas vão de bases consolidadas como DataSUS, CadÃnico e Anatel até iniciativas como o MapBiomas e o Instituto de Estudos para PolÃticas de Saúde.