Carro de R$ 3,8 milhões ostentado por Deolane teria sido pivô de prisão

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A advogada criminalista e empresária Deolane Bezerra segue presa na Colônia Penal Feminina do Recife (CPFR), na região metropolitana da capital, desde a última quarta-feira (4). Segundo a Polícia Civil, a compra e venda de um carro de luxo de R$ 3,85 milhões gerou “indícios da perpetração de lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho e de apostas esportivas” e teria sido o pivô da prisão da advogada.

De acordo com a investigação, uma Lamborghini Urus roxa foi adquirida pela empresa de Deolane, a Bezerra Publicidade e Comunicação LTDA, junto à Esportes da Sorte e revendida logo em seguida. A suposta movimentação chamou a atenção dos investigadores, pois a prática é comum em casos de lavagem de dinheiro. As informações foram reveladas pela Folha de S. Paulo.

Ao autorizar os mandados de busca e prisão, a juíza Andréa Calado da Cruz afirmou que as medidas deveriam ser aplicadas com urgência para evitar que os “investigados se desfaçam dos bens produto do crime”. “Há indícios suficientes do cometimento do crime de lavagem de capitais”, disse a magistrada na decisão.

Para a juíza, a compra e venda do carro por Deolane “sugere uma tentativa de ocultar e disfarçar a origem ilícita dos recursos”. A magistrada também pontua que “a compra e venda rápida de um bem de alto valor é um método clássico de lavagem de dinheiro”.

A operação também contou com a prisão do empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da casa de apostas Esportes da Sorte, que se entregou à Polícia Civil de Pernambuco na quinta-feira (5).

Em depoimento à polícia, Deolane declarou que recebia dinheiro da Esportes da Sorte por meio de contratos publicitários e negou qualquer envolvimento com a suposta lavagem de dinheiro.

Nas redes sociais, Daniele Bezerra, advogada e irmã de Deolane Bezerra, explicou que a empresária não revendeu o carro e que ela ainda está com o veículo. “Ela simplesmente comprou, pagou, declarou à Receita (Federal) um carro. No máximo, deveriam apreender o veículo, não a Deolane, ela é terceira de boa-fé”, disse.

A irmã da influencer ainda falou sobre os valores que ela recebeu por publicidades. “Todos os grandes influenciadores do Brasil divulgam a mesma empresa e receberam. Não há um real recebido no processo da Deolane que não tenha sido declarado e os respectivos tributos pagos, bastava somente uma intimação que apresentaríamos todos os documentos”, completou.

Por fim, ela voltou a falar sobre uma suposta perseguição à família Bezerra. “(…) Mas com a nossa família é diferente, primeiro prendem, apreendem, humilham, inventam mentiras e, somente depois de tudo isso e muita luta, provamos nossa inocência”, finalizou.



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